26 December 2010

apenas bons amigos

outro exercício para não esquecer como se faz isto. Música minha, arranjo também, Nelson na guitarra, um luxo!!

adeus ano velho



E viva ano novo, que num instante vai virar ano velho de novo como sempre é, e assim vai, e assim por diante, e assim para sempre, e ainda bem! Se a gente vive e revive isto ano após ano, é sinal de que estamos vivos. Por fora, parece tudo igual, mas se a gente for olhar melhor, vamos ver que muuuita coisa mudou, só parece igual.

O que sobra disto tudo? a família e os amigos. Em qualquer hora, não tem nada que se compare, não há contra-indicação.

Não vou nem fazer resoluções de ano novo, nem planos nem previsões. To entrando de peito aberto, pronta pra qualquer coisa. Como aliás já estou. Porque eu, a cada dia, me sinto alterando (adoro o Waly naquele filme Pan-Cinema Transcendental, dizendo que adora esta palavra- ALTERAR: transformar em outro, mudar) o que penso, o que sinto, o que quero, o que vejo, o que respiro, o que como, o que me faz bem, o que me envenena, como vivo, como entendo. Sou esta metamorfose ambulante (Raul) cada vez mais ambulantemente metamorfoseando. Como água, se amoldando a cada curva do rio, a cada fase da lua, a cada pedra no caminho, a cada queda, fluindo por cima, por baixo, pelos lados, ora mansa, ora braba, mas sempre seguindo o seu curso.

Criança... velhinha... e dentro deste corpo bacana, espero manter esta mente boa raciocinando na medida do possível -esperta, clara, pensante- e este espírito insatisfeito sempre buscando mais e melhor e diferente.