21 November 2007

... e uma abobora


Uma abóbora moranga, gostei principalmente da mancha na casca, era assim mesmo. Depois abrimos e comemos a dita-cuja recheada ao forno mmmmmmm.....

flores e passaros em aquarela



Estas aí de cima são desta semana, e as de baixo são de uns meses atrás, esboços-rascunhos que ficaram bonitos.

20 November 2007

Dia da Consciencia Negra


Assim como no ano passado, Abdias aparece aqui e mais: em companhia de Léa Garcia, que merece também todo tipo de homenagem neste dia. A foto é dela com o Abdias, como Ifigênia e Emmanuel na peça Sortilégio: Mistério Negro, de Abdias Nascimento. Rio de Janeiro, Teatro Municipal, 1957. Peça encenada pelo Teatro Experimental do Negro (TEN), fundado por Abdias. VIVA ELES!!!!!

louca em aquarela





Abrindo a cristaleira de casa, os armários, vou pescando umas louças bacanas pra por no papel.

16 November 2007

gatos em aquarela


SEMÍNIMA NA CESTA ENCIMA DA GELADEIRA

GONG-LI E COQUINHO NA ESCADA NO QUINTAL

15 November 2007

aquarela


Agora no momento o que mais estou curtindo é pintar aquarela. To há 5 meses tendo aula com a Verônica, e tá sendo demais. Pintar com água é que nem fazer improviso em música: a gente nunca sabe como vai sair. A água vai fluindo, é imprevisível e incontrolável, e as técnicas não se aprendem em uma aula. Dizem que a aquarela é a modalidade mais difícil na pintura, acredito mesmo. E tem que saber desenhar bem, senão fica meio esquisito. Engraçado que quando vejo ela Verônica pintando, parece tão fácil, aí vou fazer igual, e sai diferente, às vezes diferentíssimo, um borrão só. Mas ela mesmo diz que não consegue fazer duas pinturas iguais. Não é emocionante??? Uma verdadeira viagem sem saber aonde vai chegar. E adoro misturar cores pra fazer outras, tem algo muito sensual naquela melação toda. E relaxa, freiando a minha ansiedade louca, a minha impaciência, o meu tremor interno desenfreado, preenchendo a minha solidão, antigamente tão evitada, hoje tão preciosa e necessária pra minha cabeça, rins e fígado!!! A ponto que se eu não a tiver, a invento.

Sempre me amarrei em desenhar, pintar... Na faculdade de arquitetura era o que eu mais gostava. O tempo foi passando e fui me dedicando a outras coisas, leia-se música. E esqueci que gostava de desenhar. Às vezes rabiscava aqui, esboçava ali, mas nada dedicado. Se a gente gosta, a gente se dedica. Mas nem sempre. Penso que teria sido bom se tivesse começado há uns 10, 15 anos atrás. Mas cara! aonde estava eu nesta época? viajando em que galáxia? É uma bobagem pensar assim, uma emoção inútil. Não foi antes porque não era a hora. Ainda bem que acabei começando um dia.

Uma vida é pouco demais pra fazer tudo que a gente gosta: pintar, cantar, pandeiro, piano, cavaquinho, dançar.

Eis aqui umas antigas: minhas primeiras bananas e mamão, minha primeira louça com formas variadas, e meus primeiros moranguinhos e a toalha bordada. Vou colocar mais.