18 February 2007

13 de fevereiro


Esta é a minha amada adorada menina-sobrinha-filha Maína no dia de seu aniversário PAAAAAARABÉÉÉNS PARABÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉNS!!!!

Como todos sabem
ela mora nos Istêites
e eu morro de saudades dela
por isso suas fotos são uns deleites
esta foi tirada no dia
e eu tia coruja que sou
vou postá-la sem mais demora
e por ora
ficarei a contemplar
enquanto lá fora a ordem é sambar

(uáu!!!! o clima do carnaval tomou conta!!!)

11 February 2007

minha super-heroina


Eis aqui a minha super-heroína. Ela e sua prole, além de embelezarem o horizonte, me protegem de mosquitos dengueiros, e vejam só! montou sua teia exatamente na trajetória desta bala perdida surreal (por ter ziguezaguiado no céu até chegar aqui!!!!) mencionada no post anterior. Proteção redobrada!!!

Apesar de ter uma patinha a menos (a vida de uma aranha é dura!!!), ela dá conta do recado.

Confortavelmente instalada, ela se embala na brisa vespertina, enquanto espera paciente seu jantar que virá voando desavisado, e em algum momento será capturado nos fios da sua super-teia. Atenta, não deixa passar dois segundos. Imediatamente galga pelos fios de sua super-teia em direção à sua presa, e com muita habilidade vai soltando-a e comendo-a com vontade. Às vezes ela é ludibriada pelos ciscos de galhos e folhas que levitam pelo ar e acabam se prendendo ali. Mas assim que ela descobre (depois de instantes de identificação tátil-visual) que não se trata de um petisco, rapidamente solta aquela coisa dos fios, e joga-a fora, mostrando que, além de esperta, mantêm sempre sua casa limpa. Bem, esta minha super-heroína se descuidou um pouco da faxina... podemos notar aí uma poeirinha de folhas... Talvez ela esteja tão, mas tão deslumbrada curtindo esse fim de tarde, que ficou assim, imóvel, plena, só olhando o céu.

07 February 2007

bala perdida


Estava eu a recolher as roupas do varal, eram umas onze da noite de uma sexta-feira. Não era 13. Ao longe, bem ao longe, estava acontecendo o maior tiroteio entre dois morros aqui perto. Apesar de ser bem longe e não estar de frente pra coisa, tendo vários obstáculos para que uma bala errante chegar até aqui, sempre fico apreensiva e tomo vários cuidados, como fechar a janela de madeira da sala, não ficar na varanda etc etc... Estava particularmente assustador nesta noite, armamento pesado. Eis que de repente ouço um estalo e começou a jorrar uma cachoeira na escada perto de mim. Pensei que o cano d'água havia quebrado, tinha que ir correndo fechar o registro, ou a caixa iria ficar vazia em minutos, tal a quantidade que descia pelos degraus. De repente parou. Aí matamos a charada: foi uma bala perdida que bateu no cano de pvc que leva a água lá pra cima na caixa. Fomos ver com a lanterna e foi isso mesmo: o cano tava com um rombo de uns 10 cms. Mas tivemos sorte: ninguém estava passando na escada naquele instante, nem gente, nem gato, nem cachorro, nem gambá. No dia seguinte achamos o pedaço que foi catapultado e encaixamos-na tal qual peças de um quebra-cabeça, e deu pra ver direitinho o furo da bala, muito pequena, e um derretido provocado pela quentura da bala ao chegar.

Que tipo de sentimentos se tem numa hora destas? os piores possíveis. Como é que deixaram chegar a esse ponto? frustração, revolta, medo, insegurança, vontade de sair daqui e ir pra.... praonde??? Onde é melhor? tenho um sonho em morar no Canadá- índice zero de criminalidade! Mas... e o resto? se eu pudesse levar comigo tudo de bom que tenho aqui- e olha, não é pouca coisa não- não pensaria duas vezes.

Então nessas horas eu sou fatalista. O que tiver que acontecer, vai acontecer aqui, lá, acolá. E continuar vivendo driblando o mau enquanto "me é permitido"! Tomar cuidado, estar atento e... viver. E quem sabe, ir semeando outros caminhos para trilhar no futuro, caminhos que me levem a outros bairros, outras cidades, outros estados, e quem sabe.... para outros países? A vida é a gente que faz.

03 February 2007

fotos do show Thelonious Monk/Cole Porter

Bom, lá se foi meu sábado. Hoje resolvi pegar o dvd do show com Tomás (ver no post anterior) e congelar imagens para fotos, já que nenhuma foi tirada, esqueci inteiramente de tirar foto tal a euforia, e como eu, ninguém... Então fora horas e horas, ces já fizeram isto? a gente tira umas 100, depois vai escolhendo as melhores, depois no Photoshop dá uma melhorada na luz, no foco, vai cortando aqui, ali, e pronto! foi-se o dia. Até parece que sou uma bambambã, mas nada disso: é o tipo da coisa que gosto de fazer, apesar de não saber direito, só o básico, mas gosto, então foi um dia ganho, puro prazer!!! Aí está uma mostra:



Tocando teclado com Tomás MISTERIOSO de Monk, que foi só instrumental, momento de total encantamento.

E o abraço que se seguiu no fim de Misterioso.


Estas duas são do IN WALKED BUD, do Monk, toquei percussão e no final, piano a 4 mãos voltando ao tema, cantando também. Nesta o Nelson estava na guitarra.


Estas duas, REFLEXIONS do Monk com Nelson. Canto e toco escaleta no solo.




GET OUT OF TOWN, do Cole Porter.

Finaaaaaalllll!!!!!!!!!